Jornal Novo Tempo

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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Edição do dia 14/12/2012 14/12/2012 20h52 - Atualizado em 14/12/2012 21h01 Massacres nos EUA fazem ressurgir discussão sobre acesso a armas

O presidente Barack Obama mencionou a frequência com que se repetem massacres como o desta sexta-feira (14) nos Estados Unidos. A cada novo episódio, ressurge a discussão sobre a facilidade de acesso a armas de fogo no país. A tragédia mais sangrenta em instituições de ensino americanas até hoje aconteceu em abril de 2007, na universidade Virginia Tech. Um estudante sul-coreano assassinou 32 pessoas, entre colegas e professores. Após a chacina, ele se matou. Em 1999, 12 alunos e um professor da escola de Columbine, no Colorado, foram mortos em uma ação planejada por dois estudantes. Eles entraram no colégio com armas, bombas e facas. Depois da matança, se suicidaram. Também no estado do Colorado, em julho passado, um rapaz de 24 anos entrou em um cinema na cidade de Aurora e abriu fogo contra a plateia. Matou 12 pessoas, entre elas uma criança de seis anos, e deixou 58 feridas. Ele foi preso e está sendo julgado. Na última terça-feira, um rapaz entrou atirando em um shopping no estado do Oregon. Matou duas pessoas e depois se suicidou. Cada vez que uma tragédia dessas acontece nos Estados Unidos, os americanos voltam a debater o controle sobre a venda de armas de fogo no país, um assunto que é muito polêmico. Lá, o porte de armas é um direito garantido pela constituição. Mas cada estado tem uma legislação específica para o assunto. A estimativa é que 300 milhões de armas estejam nas mãos dos americanos.

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