Gleice Francisca de Oliveira, de 18 anos, será enterrada às 16h.
Jovem foi encontrada nua e amarrada dentro do banheiro de um bar.
A jovem foi encontrada nua e amarrada dentro do banheiro de um bar na Estrada da Gávea, localizado na favela. Gleice estava desaparecida desde a noite de segunda-feira de carnaval (3), quando saiu para encontrar um amigo. Os dois iriam a uma casa noturna na Rocinha.
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O velório de Gleice foi realizado na manhã desta quinta em uma capela
dentro da comunidade e o enterro está marcado para as 16h, no Cemitério
São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul. Ela deixa um filho de dois
anos.Suspeito
Amigos e familiares suspeitam de um homem que teria alugado o bar onde o corpo foi encontrado. Na manhã de terça (4), ele teria ido ao local buscar roupas e não foi mais visto.
Parentes e amigos de Gleice fazem homenagem
à jovem, morta na Rocinha (Foto: Carlos Moraes/
Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
"Esse cara também não tinha contato com os vizinhos, quase não saia de
casa. Quando saia, era de boné e de óculos. Então é uma pessoa que a
gente desconhece totalmente. A única informação que temos dele é que o
nome dele é Maurício e que ele trabalhava em um quiosque na Praia de São
Conrado", relatou uma amiga da jovem, que preferiu não se identificar
por medo de represálias.à jovem, morta na Rocinha (Foto: Carlos Moraes/
Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
Vizinhos de Gleice relataram também que ouviram uma discussão entre um homem e uma mulher, mas não deram atenção por pensarem se tratar uma briga de casal. Uma amiga da vítima contou ainda que um policial que viu o corpo disse que, aparentemente, ela teria sido morta na madrugada de terça (4). Ele cogitou que ela tenha sido estrangulada pelo homem, que também teria batido a cabeça dela contra a parede do banheiro.
Investigação
Familiares da vítima foram ouvidos na Divisão de Homicídios e policiais realizaram, na quarta-feira, diligências em busca de testemunhas e imagens de câmeras de segurança. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) para realização da necrópsia que confirmou que ela foi vítima de estupro.
Gleice Oliveira deixa um filho de 2 anos
(Foto: Reprodução / Facebook)
No IML, dois amigos que não quiseram se identificar, por questões de segurança, disseram ao G1
que Gleice reclamava há semanas que vinha sendo seguida na comunidade
por um homem desconhecido. O padrinho dela, Raimundo Evandro de Souza,
32 anos, afirmou que a família não sabia desta desconfiança.(Foto: Reprodução / Facebook)
Raimundo se mostrava indignado e disse esperar justiça. Ele cogita a possibilidade do assassino de Gleice ser um maníaco que já tenha feita outras vítimas e possa vir a cometer mais crimes semelhantes. "Tudo leva a crer que ele premeditou esse crime todo", contou.
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