Segundo dados, contingente de desempregadas sofreu acréscimo de 15 mil.
Também houve redução no rendimento mensal médio feminino.
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O contingente de mulheres desempregadas aumentou em 15 mil na região
metropolitana de Salvador no ano de 2013 em relação a 2012. A informação
faz parte da pesquisa "A Inserção da Mulher no Mercado de Trabalho da
RMS”, executadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais
da Bahia (SEI/SEPLAN) em parceria com o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e divulgada na manhã
desta quinta-feira (6).
Segundo o estudo, no total, foram contabilizadas 201 mil mulheres desempregadas em 2013, contra 186 mil em 2012. A pesquisa ressalta que houve acréscimo no número de postos de trabalho, com geração de 10 mil oportunidades, mas eles não foram suficientes para alterar de forma significativa a estrutura ocupacional feminina.
De acordo com a pesquisa, a representação das mulheres entre os desempregados passou de 57,2% em 2012 para 58,9% em 2013. Dessa forma, de cada 100 pessoas desempregadas no ano de 2013, aproximadamente 59 eram do sexo feminino.
No total, a taxa de desemprego entre homens e mulheres passou de 17,7% em 2012 para 18,3% em 2013. No caso das mulheres, o percentual passou de 21,2% para 22,3%; enquanto que os homens de 14,5% para 14,6%.
Justificativa
Para o estudo, o aumento da proporção de desempregados é resultado das 25 mil mulheres que ingressaram no mercado de trabalho sem que houvesse correspondência prorcional na geração de postos.
O crescimento no número de postos de trabalho para as mulheres foi distribuído entre: Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (3,9%), Indústria de Transformação (2,9%) e Serviços (0,8%).
No contingente de trabalhadores do setor privado sem carteira assinada houve aumento de 1,8% para as mulheres e diminuição de 11,4% para os homens. Já entre os assalariados do setor público, houve redução entre as mulheres (9,5%) e os homens (1,4%).
Rendimento
No período 2012-2013, o rendimento médio para os homens aumentou 5,1%, e passou de R$ 1.260 para R$ 1.324. Para as mulheres, houve diminuição no ganho salarial em 1,1%, o que representou queda de R$ 963 para R$ 952.
Ainda houve redução na ocupação feminina no trabalho autônomo (5,3%). Nos serviços domésticos, no setor que representa 16,9% de toda ocupação feminina, houve redução de 1,7% no número de mulheres ocupadas, com acréscimo de 3,2% para as mensalistas e redução de 18,5% no número de diaristas em 2013.
Segundo o estudo, no total, foram contabilizadas 201 mil mulheres desempregadas em 2013, contra 186 mil em 2012. A pesquisa ressalta que houve acréscimo no número de postos de trabalho, com geração de 10 mil oportunidades, mas eles não foram suficientes para alterar de forma significativa a estrutura ocupacional feminina.
De acordo com a pesquisa, a representação das mulheres entre os desempregados passou de 57,2% em 2012 para 58,9% em 2013. Dessa forma, de cada 100 pessoas desempregadas no ano de 2013, aproximadamente 59 eram do sexo feminino.
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Já em relação aos homens, o contingente de desempregados também
aumentou em relação ao ano passado, mas a variação foi menor, de 1 mil. O
número de homens desempregados em 2013 foi de 140 mil, contra 139 mil
em 2012.No total, a taxa de desemprego entre homens e mulheres passou de 17,7% em 2012 para 18,3% em 2013. No caso das mulheres, o percentual passou de 21,2% para 22,3%; enquanto que os homens de 14,5% para 14,6%.
Justificativa
Para o estudo, o aumento da proporção de desempregados é resultado das 25 mil mulheres que ingressaram no mercado de trabalho sem que houvesse correspondência prorcional na geração de postos.
O crescimento no número de postos de trabalho para as mulheres foi distribuído entre: Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (3,9%), Indústria de Transformação (2,9%) e Serviços (0,8%).
No contingente de trabalhadores do setor privado sem carteira assinada houve aumento de 1,8% para as mulheres e diminuição de 11,4% para os homens. Já entre os assalariados do setor público, houve redução entre as mulheres (9,5%) e os homens (1,4%).
Rendimento
No período 2012-2013, o rendimento médio para os homens aumentou 5,1%, e passou de R$ 1.260 para R$ 1.324. Para as mulheres, houve diminuição no ganho salarial em 1,1%, o que representou queda de R$ 963 para R$ 952.
Ainda houve redução na ocupação feminina no trabalho autônomo (5,3%). Nos serviços domésticos, no setor que representa 16,9% de toda ocupação feminina, houve redução de 1,7% no número de mulheres ocupadas, com acréscimo de 3,2% para as mensalistas e redução de 18,5% no número de diaristas em 2013.
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