Jornal Novo Tempo

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terça-feira, 22 de abril de 2014

Politica

Oposição vai convidar Gabrielli para depor sobre compra de refinaria
Foto: Divulgação
A oposição pretende convidar o ex-presidente da Petrobras e atual secretario de Planejamento do governo do estado, José Sérgio Gabrielli (PT), para prestar esclarecimentos sobre a compra da refinaria de Pasadena, na Câmara dos Deputados. O Palácio do Planalto ainda não comentou as declarações de Gabrielli, que disse que a presidente Dilma Rousseff (PT) não pode fugir da responsabilidade na compra da refinaria americana. Os deputados do Partido Solidariedade pretendem apresentar, nesta terça-feira (22), o convite para o ex-presidente da Petrobras depor na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara.
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por Carolina Lemos no dia 20 de Abr de 2014 às 13:00 em Política
Lula receberá título de doutor honoris causa de unversidade espanhola na próxima semana
Foto: Instituto Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá à Espanha na próxima terça-feira (22) para receber o título de doutor honoris causa da Universidade de Salamanca. Este será o 27º título desse tipo recebido pelo ex-presidente, de acordo com nota divulgada pelo Instituto Lula.

De lá, Lula deve seguir para Portugal ainda na quarta-feira (23), onde se reunirá com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e com o presidente Aníbal Cavaco Silva. Na sexta-feira, o ex-presidente brasileiro deve participar de uma cerimônia em memória dos 40 anos da Revolução dos Cravos antes de retornar para São Bernardo do Campo. 
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por Carolina Lemos no dia 20 de Abr de 2014 às 12:00 em Política
"Dilma não pode fugir da responsabilidade", afirma Gabrielli sobre contrato da Petrobras
Foto: Divulgação
O secretário de Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobrás à época da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006, admitiu, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, sua parcela de responsabilidade na concretização do negócio, investigado por suspeita de superfaturamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) e Polícia Federal (PF). Ele, no entanto, dividiu o ônus com a presidente Dilma Rousseff, ex-líder do conselho da estatal. "Eu sou responsável. Eu era o presidente da empresa. Não posso fugir da minha responsabilidade, do mesmo jeito que a presidente Dilma não pode fugir da responsabilidade dela. Nós somos responsáveis pelas nossas decisões. Mas é legítimo que ela tenha dúvidas", afirmou. 

Em março deste ano, o dirigente da pasta baiana defendeu a aquisição da unidade, com o argumento de que ela "concordava com as circunstâncias econômicas da época de sua realização", posicionamento ainda mantido pelo gestor. "O objetivo naquele primeiro momento era a possibilidade de ter um negócio nos Estados Unidos em uma refinaria que tinha preços adequados ao mercado. E poderia ser uma entrada forte nossa no mercado que mais crescia no mundo na época. Continuo achando que foi um bom negócio para a conjuntura de 2006, um mau negócio para a conjuntura de 2008 a 2011 e voltou a ser bom em 2013 e 2014", argumentou. De acordo com ele, o relatório entregue ao Conselho de Administração da petrolífera, que também tinha entre seus membros o governador Jaques Wagner, foi "omisso" ao esconder algumas cláusulas do contrato.
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por Carolina Lemos no dia 20 de Abr de 2014 às 11:30 em Política
Ministra Carmen Lúcia julgará habeas corpus de Prisco
Foto: Reprodução/Estadão
O pedido do habeas corpus em favor do vereador Marco Prisco, líder da greve da PM na Bahia que terminou na última quinta-feira (17), será avaliado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, de acordo com o advogado Tiago Dinoemerson, que faz parte da equipe que defende Prisco. Inicialmente, divulgou-se que o pedido de soltura do presidente da Associação de Soldados, Bombeiros e seus Familiares (Aspra) seria analisado pelo presidente Joaquim Barbosa, mas após sorteio interno, o caso foi encaminhado para o ministro Ricardo Lewandowski. Como ele está viajando, o processo foi repassado para a ministra Cármen Lúcia.

O advogado diz que o pedido já está sendo analisado pela ministra, mas que ela ainda não se pronunciou. A expectativa é que a decisão seja divulgada em breve, já que foi solicitada urgência no caso. Segundo o defensor, Prisco está "bastante abatido pelas circunstâncias da prisão. Ele nunca pensou que seria preso assim, com mais de cinquenta policiais, helicópteros, parecia guerra".

O vereador foi detido na sexta-feira (18), em um resort em Costa do Sauípe. Ele está detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Prisco responde a uma ação penal por oito crimes relacionados à greve de 2012, quando também ficou à frente da liderança do movimento.
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por Carolina Lemos no dia 19 de Abr de 2014 às 19:10 em Política
Desembargador afirma que cabe ao STF decidir sobre prisão de Prisco
Foto: Manuela Cavadas/Metropress (arquivo)
O desembargador José Amilcar Machado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, decidiu neste sábado (19) enviar para o Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de habeas corpus do vereador Marco Prisco (PSDB), do líder da greve da PM da Bahia. Para Machado, como Prisco foi preso com base na Lei de Segurança Nacional, só o STF pode deliberar sobre o pedido de relaxamento da prisão do policial. O pedido deve ser entregue ainda neste sábado ao por um oficial de Justiça.

A prisão de Marco Prisco foi decretada pela Justiça Federal da Bahia a pedido do Ministério Público Federal. A ordem de prisão foi expedida na terça-feira (15), mas só foi cumprida ontem, após o acordo que pôs fim à greve de quase três dias. Prisco foi preso com base em crimes que teria cometido durante o movimento grevista de 2012, quando teria tentado expandir os protestos para as corporações policiais de todos os estados.

Em nota divulgada neste sábado, o Ministério Público Federal explica a decisão de requerer a prisão preventiva do vereador. Segundo o texto, o pedido foi feito para garantir a ordem pública e para evitar que Prisco continue praticando delitos, uma vez que o vereador liderou a realização de três greves ilegais de policiais na Bahia, o que gerou "consequências nefastas" para os cidadãos do estado.

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