Jornal Novo Tempo

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Comício de Dilma será na sexta; PMDB não usará Temer


  • Fernando Vivas | Ag. A TARDE
    Evento com o ex-presidente Lula ainda não tem data fechada
A campanha do candidato Nelson Pelegrino (PT) confirmou, nesta terça-feira, 16, que o comício com a participação da presidente da República Dilma Rousseff será mesmo na sexta-feira, 19, às 19h, no campo da Pronaica, no bairro de Cajazeiras, periferia de Salvador. Já o comício com o ex-presidente Lula ainda não tem data fechada, só o "indicativo" de que seria na próxima terça, em local a ser definido. O comando da campanha petista considera as duas principais estrelas do PT, Dilma e Lula, como  armas fundamentais para levar Pelegrino à vitória no segundo turno na disputa pela Prefeitura de Salvador.
Já o PMDB baiano não pretende envolver as grandes lideranças nacionais do partido, entre os quais o vice-presidente da República, Michel Temer, nessa etapa final da campanha em favor do candidato ACM Neto (DEM), como estratégia de contrapor  a presença das personalidades do PT.  No primeiro turno, o candidato do PMDB, Mário Kertész, exibiu depoimento de Temer pedindo votos para ele.
Foco municipal - Principal liderança peemedebista da sigla na Bahia, o ex-ministro Geddel Vieira Lima diz que o foco da campanha é municipal e que o efeito dos apoios de Dilma e Lula na campanha do PT já teriam sido contabilizadas desde o primeiro turno. "É uma munição já gasta, assim como o vídeo da surra de Neto (a Lula) e a ajuda dos 600 e tantos candidatos a vereadores que pediram voto para Pelegrino. Com tudo isso, ele ainda terminou atrás do adversário", analisou.
Geddel raciocina que o voto partidário dos eleitores no primeiro turno ao candidato do PMDB, Mário Kertész, (que optou agora por Pelegrino) deve migrar em maior quantidade para o nome que a direção do partido e seus candidatos a vereador orientarem nesse segundo turno, no caso ACM Neto. "Isso sem falar que, com a aliança do DEM com o PMDB tornamos mais fácil o acesso do nosso candidato ao governo federal. Além do mais, não acreditamos que, após a eleição, a presidente Dilma iria promover algum tipo de discriminação contra Salvador no caso de ACM Neto ser eleito tendo nosso apoio ou não", declarou.  Ele lamentou as críticas que vem recebendo na propaganda política do PT.
"Após a eleição do primeiro turno, Pelegrino passou uma hora sentado no sofá da sala da casa do meu pai (Afrísio Vieira Lima) pedindo a Lúcio (Vieira Lima, irmão de Geddel e presidente do PMDB-BA) que nosso partido o apoiasse. Nós optamos pelo outro candidato, democraticamente. E agora somos ruins para o PT", ironizou.

Cidadão Repórter

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