A jovem Joevellyn Aghata, 18 anos, encontrada espancada e seminua em um matagal de São Cristóvão na noite de terça-feira (16), é tranquila e de personalidade caseira, segundo o irmão declarou ao G1 de Mato Grosso Sul.
"Não saía para a balada e nem bebia, tinha medo de sair em Campo Grande", disse Márcio Alex Tambosini, irmão de Joevellyn. Segundo ele, esta foi a primeira viagem feita pela jovem. Ela ficou hospedada em São Cristóvão, na casa de uma amiga que conhecia pela internet há 3 anos.
"Elas se conheceram em uma rede social e mantêm contato até hoje. Até os amigos da minha irmã daqui sabiam dessa amizade com a menina na Bahia", explica Tambosini. "Como ela queria muito ir, a mãe deixou. Pensávamos que ela estava curtindo a praia e quando soubemos que ela estava desaparecida, entramos em desespero", disse ainda.
O pai e uma tia de Joevellyn chegaram a Salvador nesta quarta para acompanhar o caso - a jovem está internada no Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), respirando com ajuda de abarelhos. A mãe de Joevellyn deve vir para Salvador também. A família ainda não tem mais detalhes sobre o que aconteceu com a jovem.
Estudante do 3ª ano do Ensino Médio, Joevellyn mora em Campo Grande com o padrasto, a mãe e uma irmã de consideração.
Crime
Segundo um policial militar da 49ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), Luiz Paes, um rapaz que estava fazendo trilha na região ligou para a Central de Polícia dizendo ter visto um corpo. Parte do policiamento ostensivo de moto da 49ª, quatro PMs foram até o local. "É um matagal de difícil acesso. Tivemos até dificuldade de chegar até ela, porque estava bem no centro mesmo. É um lugar que realmente é usado para 'desova' de corpos, onde ficam usuários de maconha", explica.
Segundo um policial militar da 49ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), Luiz Paes, um rapaz que estava fazendo trilha na região ligou para a Central de Polícia dizendo ter visto um corpo. Parte do policiamento ostensivo de moto da 49ª, quatro PMs foram até o local. "É um matagal de difícil acesso. Tivemos até dificuldade de chegar até ela, porque estava bem no centro mesmo. É um lugar que realmente é usado para 'desova' de corpos, onde ficam usuários de maconha", explica.
O PM disse que chegou a pensar que Joevellyn estava morta em um primeiro momento. Ela respirava com dificuldade e tinha vários hematomas pelo corpo, além de usar somente uma blusa e uma calcinha, parecendo também ter sofrido abuso sexual. "Parece que ela lutou, reagiu a alguma coisa", conta.
A jovem estava desaparecida desde sábado e o PM conta que a reconheceu por uma foto que foi disponibilizada pela Polícia Civil, que investigava o sumiço. Joevellyn veio para Salvador visitar uma amiga que conhecia pela internet há três anos, com autorização da mãe. Ela se hospedou com a amiga e o marido desta próximo ao Parque São Cristóvão, mas depois de uma briga saiu da casa dos dois na noite de sábado, quando foi vista pela última vez.
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